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Foto do escritorEscola Montessoriana

O que fazer quando a criança "perde" um Período Sensível?

Atualizado: 10 de out. de 2021



Os Períodos Sensíveis são intervalos de tempo em que Maria Montessori percebeu que a criança se torna mais apta a receber determinado estímulo do que outro.

Na prática, isso significa que quando a criança realiza tarefas voltadas para o desenvolvimento da linguagem, por exemplo, no período em que ela se encontra naturalmente inclinada a praticar a linguagem, o seu desenvolvimento acontece por meio de um esforço natural. Assim, ela se mostrará interessada, alegre e o aprendizado fluirá de maneira eficiente, justamente porque sua natureza curiosa já estará voltada para a linguagem naquele momento.


Diante disso, os Períodos Sensíveis são divididos de acordo com a idade, porém não de forma totalmente exata, uma vez que vários períodos podem se sobrepor e acontecer ao mesmo tempo (acesse a tabela dos Períodos Sensíveis aqui)


Em geral, os períodos sensíveis podem ser divididos assim:

  • A partir do Nascimento: Período Sensível do Movimento, da Linguagem, dos Pequenos Detalhes e do Desenvolvimento dos Sentidos.

  • A partir dos 2 anos: Período Sensível da Ordem, da Graça e Cortesia, da Música e Ritmo.

  • A partir dos 3 anos: Período Sensível da Escrita e da Leitura, das Relações Espaciais e da Matemática.






Mas e se a criança não recebeu os estímulos adequados em um período sensível? O que acontece?


É muito comum que alguns pais tenham essa preocupação, seja porque algumas famílias passaram a conhecer e viver o método montessori quando a criança já estava mais velha ou porque não houve possibilidade de oferecer o estímulo adequado pra criança.

Mas isso não precisa ser motivo de preocupação. Caso a criança ultrapasse um período, sem os estímulos específicos daquela fase, os pais podem ficar tranquilos. É preciso entender que os períodos sensíveis fazem parte da natureza da criança, portanto elas passam por eles de qualquer forma, ainda que seja com menos estímulos.


Assim, se a vivência de determinada fase pela criança não acontece como esperado, ela sempre pode voltar a receber estímulos daquele período e aprender.

Para entender melhor como funciona, imagine esse exemplo: Um adulto que não aprendeu a tabuada durante a infância sempre poderá aprender depois, mesmo não estando no período sensível da Matemática. O que acontece é que, talvez, exija um pouco mais de esforço e não seja tão natural, mas isso não o impedirá de aprender.


Com as crianças acontece da mesma forma, ao aprender alguma atividade nova de um período que já tenha passado, ela ainda pode conseguir um nível muito bom em relação àquela atividade. O importante é estimular o aprendizado da criança.


A criança vive e se desenvolve de maneira fluida. Por isso, nunca é tarde para aprender!


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